O bacharel em Direito, Roberto Elísio Coutinho de Freitas, acusado de
agredir física e psicologicamente a própria mãe, a professora universitária
aposentada J.C.M.F., de 84 anos, vai continuar preso no Complexo Penintenciário
de Pedrinhas. Nessa terça-feira (8), durante audiência de instrução e
julgamento, a juíza Oriana Gomes, titular da 8ª Vara Criminal, negou pedido da
defesa para que ele fosse assistido em uma clínica de internação pelo período
de 90 dias, deixando para examinar o caso, quando da prolação da sentença. O
Ministério Público se manifestara pelo indeferimento do pedido, por entender
que o réu tem plena consciência dos atos praticados.
Das sete testemunhas de acusação e defesa, arroladas para a audiência de
terça-feira (08), apenas Danielle de Sousa Matos (companheira do acusado) não
compareceu, e por isso deixou de prestar depoimento. Entre as testemunhas
ouvidas estavam Roberto Elísio Coutinho de Freitas Filho (filho do acusado), o
gerente de Relacionamento da Agência Estilo- Calhau, do Banco do Brasil,
Istélio Sousa Campos, e o psiquiatra Hamilton Raposo de Miranda Filho. O
acusado também foi interrogado na audiência.
Terminada a fase de instrução processual, será aberto prazo para as
alegações finais da defesa e da acusação, após o qual a juíza proferirá a
sentença. Pela acusação atua no caso o promotor José Augusto Cutrim Gomes, e
pela defesa, o advogado Jânio Queiroz.
O CASO - José Elísio Coutinho de Freitas é acusado de agredir física e
psicologicamente a própria mãe de 84 anos. No dia 26 de maio a justiça decretou
a prisão preventiva dele e determinou medidas protetivas, incluindo o seu
afastamento do lar, devendo manter distância de 1.000 metros da idosa, que
passou a residir na companhia do neto dela, José Elísio Coutinho de Freitas
Filho.
A decisão da juíza atendeu representação da Delegacia de Proteção ao
Idoso, que prendeu o acusado em flagrante, a partir de denúncia fundamentada em
vídeo. A autoridade policial pugnou pela prisão preventiva dele e a
determinação de medidas protetivas, com vistas a preservar a integridade
física, moral e psicológica da ofendida.
No dia 13 de junho 2017, a justiça manteve a prisão de José Elísio
Coutinho Freitas, após receber a peça acusatória ofertada pelo promotor de
Justiça José Augusto Cutrim Gomes, tendo por por base o inquérito policial. A
defesa do acusado requereu a sua internação em clínica ou hospital, sob a
alegação de transtorno de natureza mental, conforme laudo pericial anexado aos
autos.
Fonte: Blog do Carlos
Barroso.
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